CRIAREI APENAS O QUE NÃO CONSIGO IMAGINAR
“Perguntar o que significa criar não é o mesmo que perguntar o que criar significa. E por muito se confundirem estas duas questões, é comum achar-se que criar corresponde à satisfação de um signicado ou de uma identidade. Perante o estado de coisas a que tal confusão nos trouxe, e perante a correspondente falência da volição enquanto força de ordenação do mundo, importa dizer que será sensível e inteligente desistir da previsão e do controle enquanto modos prevalentes de relação com a alteridade. Esta performance é um exercício coreográfico em torno desta ideia.” — Carlos Manuel Oliveira